segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Formação de educadores inovadores para uma nova escola

“Quanto mais tecnologias avançadas, mais a educação precisa de pessoas humanas evoluídas, competentes, éticas. O que faz a diferença no avanço dos países é a qualificação das pessoas. A sociedade exige pessoas abertas, criativas, inovadoras, confiáveis.” José Manoel Moran

A ideia de que é o aluno quem faz a escola está ultrapassada. Sabe-se hoje que alunos dos melhores professores aprendem mais do que os colegas orientados pelos docentes de menor competência. Somadas às condições: quantidade de alunos por sala, apoio e estrutura física, também importantes, o resultado é muito benéfico.
A qualidade do professor é o que realmente conta sob o ponto de vista dos resultados alcançados por crianças e jovens. Mas será que a educação continuada do professor é mesmo fundamental para o seu desempenho em sala de aula? Não. Nem sempre os melhores educadores são os que têm a titulação acadêmica mais vasta. Por outro lado, quem garante que os profissionais de carreira longa são os melhores? Tempo de serviço pode não dizer muito, se o professor não o aproveita para se aperfeiçoar profissional e pessoalmente, contribuindo para uma melhor relação com alunos.
Também, isso tudo nada adianta se as condições físicas escolares não forem adequadas. E aí entram as políticas educacionais, que resultariam de uma combinação satisfatória entre professores aptos a ensinar e ambiente favorável na escola.
De que o aluno necessita de um conjunto de pessoas, ambiente, equipamentos, de apoio e incentivo para tornar-se uma figura ativa na construção do seu conhecimento, é uma realidade incontestável. A tecnologia avança muito mais rapidamente que a cultura, então, o ponto vital é preparar todos os envolvidos na educação. O país não pode perder tempo. E nós, professores precisamos preparar nossos alunos para figurar num Brasil que quer ser uma das economias mais importantes do planeta.

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